Conforto urbano: a paisagem fisica e social como constituinte da experiência climatica / Urban comfort: the physical and social landscape as constituent of the climate experience
Journal Publication ResearchOnline@JCUAbstract
[Portuguese] Este artigo investiga relações entre sociedade, cultura e adaptação ao clima através do conceito de conforto urbano. Conforto urbanorelaciona experiências de conforto a valores sociais e culturais vinculados à paisagem física e social. O conceito oferece, portanto,uma perspectiva inovadoraà investigação da capacidade adaptativa a micro-climas urbanos através de uma lente sociocultural. Conforto urbano baseia-se na pre-missa de que seres humanos adaptam-se ao microclima urbano desde que tenham razões para tal, e essas razões são variáveis de acordo com as culturas regionais. A investigação utilizou estudos de caso como maneira de testar o conceito e identificar as variáveis que o definem. Cada estudo de caso foi examinado com base em métodos etnográficos (observação participante e entrevistas semiestruturadas) e medições mi-croclimáticas, e os resultados sugerem que a preferência pelo tipo de espaço público relaciona-se a experiências passadas relativas à paisagem física e social. Além disso, de acordo com o caráter desses espaços, o projeto microclimático faz-se mais ou me-nos importante, fator relevante já que o microclima urbano nem sempre é controlá-vel. Se considerado nos projetos de espaços públicos, o conforto urbano tempotencial de estender o tempo e a intensidade de uso dos espaços públicos contribuindo para o bem-estar da população em geral e economias locais urbanas. [English] This study investigates relationships between society, culture, and adaptation to the climate through the concept of urban comfort. Urban comfort presents an innovative perspective regarding the influence of local sociocultural values on responses to climate. It is a cultural product, which takes human adaptation as central to the urban climate experience. The urban comfort concept is based on the premise that people adapt to the urban microclimate if they have reasons to do so, however, these reasons vary according to culture. The investigation was applied to case studies as a way of testing the concept and identifying its defining variables. It used ethnographic methods (participant observation and semi-structured interviews) and microclimatic measurements, and results suggest that preference for the type of public space is related to past experiences and physical and social landscape. Moreover, according to the character of these spaces, the design of microclimate becomes more or less important, and this is relevant as microclimate is not always controllable. If considered in projects for public spaces, urban comfort has the potential of extending the time and intensity of use of public spaces, contributing to wellbeing and local urban economies.
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Cadernos do PROARQ
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28
ISBN/ISSN
1679-7604
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16
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Universidade Federal do Rio de Janeiro
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